O que é Hub?

A tradução de Hubs é concentradores , em português . Eles foram introduzidos como melhorias para a topologia em anel , utilizada com grande aceitação em redes de computadores . Mas não são utilizados necessariamente em redes tipo anel , ser utilizados em qualquer topologia .

Inicialmente , os concentradores eram apenas elementos passivos que permitiam  a concentração de todo o cabeamento utilizado e possuíam um mecanismo de relés que , adicionado externamente , permitia o isolamento de estação com falha. Mais tarde , eles passaram a ser utilizados como concentradores dos repetidores do anel (concentradores ativos) . O isolamento de falhas se torna mais simples porque existe um ponto de acesso central para o sinal . Sem o concentrador , quando um repetidor ou um enlace falha , a localização da falha requer uma busca através de todo o anel, exigindo o acesso a todos os locais que contêm repetidores e cabos. 

Outra vantagem do concentrador é a possibilidade de adição de novas estações sem parada total da rede , uma vez que novos repetidores podem ser ativados no concentrador , sem para r a rede , por meio de utilização de relés . Hubs podem ser interconectados como forma de expansão do tamanho da rede .


Existem dois tipos de hubs : o hub ativo e o hub passivo .

* Hub passivo é um dispositivo simples adequado a instalações onde a distribuição física das estações é tal que a degradação do sinal , quando emitido entre quaisquer estações adjacentes , está dentro do limite aceitável. Esse tipo de concentrador, que funciona como um centro de fiação , ao manter os TCUs próximos uns dos outros, diminui o problema causado pelo aumento da distância entre estações consecutivas no anel , quando uma delas sai do anel, passando para o estado bypassed .


* Hub ativo possui repetidores embutidos nas portas onde são conectados os cabos que ligam o concentrador às estações . Esse tipo de concentrador restaura a amplitude , a forma e o sincronismo do sinal quando ele passa por suas duas portas. A distância máxima permitida entre um concentrador ativo e uma estação é o dobro da que é permitida quando um concentrador passivo é utilizado . 


O que são repetidores?

Os repetidores são utilizados, geralmente, para a interligação de duas ou mais  redes idênticas. Atuando no nível físico, as repetidores simplesmente recebem todos os pacotes de cada uma das redes que interligam e os repetem nas demais redes sem realizar qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. Vários pontos são dignos de nota na utilização de repetidores para interconexão de redes locais. Primeiramente, em redes em anel onde a estação é a responsável pela retirada dos próprios quadros, caberá ao repetidor a retirada dos quadros nas redes em que atua como retransmissor. Em anéis onde cabe á estação de destino a retirada dos quadros, a situação se complica. Como pode haver mais de um repetidor em uma rede, o repetidor não pode agir como uma estação de destino intermediária e retirar o quadro do anel. A solução é deixar tal tarefa para a estação monitora, o que diminui o desempenho da rede.

Um segundo ponto vem da utilização de repetidores em redes que utilizam protocolos baseados em contenção. Nesse caso caberá ao repetidor também a função de detecção de colisão em um segmento, e a sinalização, no(s) outro(s) segmento(s), da ocorrência da colisão. Digno de nota é o fato de que em redes que utilizam protocolos CSMA/CD, ao se calcular o tamanho mínimo do pacote, deve-se levar em conta o retardo introduzido pelo repetidor, isto vai limitar o número de repetidores em série em tais redes.

Um terceiro ponto vem da observação de que nada impede que tenhamos vários repetidores em uma mesma rede ou vários repetidores no caminho de um quadro desde a estação de origem até a estação de destino. Cuidados no entanto devem ser tomados. Não pode haver um caminho fechado entre dois repetidores quaisquer da rede, pois isso implicaria em duplicações infinitas de quadros (um quadro repetido retornaria, devido a repetições. em outros repetidores, voltaria a ser repetido, tornaria a retornar e assim indefinidamente), além de provocar outros efeitos colaterais, como por exemplo, a colisão dos quadros em redes baseadas em contenção, o que causa uma conseqüente diminuição do desempenho.

Outro ponto que deve ser observado é que em protocolos onde o reconhecimento 
do quadro é realizado automaticamente nos próprios quadros transmitidos (como por exemplo na maioria das redes em anel, veja o protocolo IEEE 802.5), essa característica é perdida, pois existem dois motivos pelos quais não pode ser realizada pelos repetidores. Primeiro pela possibilidade de existirem vários 
repetidores na rede. Nesse caso, a qual deles caberá a tarefa? Segundo, mesmo que se pudesse decidir qual repetidor teria a tarefa, como ele poderia saber da situação do quadro na estação de destino uma vez que ainda nem o retransmitiu? Essa característica de alguns protocolos é irremediavelmente perdida.

Ainda outro ponto a respeito dos repetidores deve ser mencionado, este ligado diretamente ao desempenho. Ao repetir todas as mensagens que recebe, um tráfego extra inútil é gerado pelo repetidor quando os pacotes repetidos não se destinam às 
redes que interligam. Uma solução para tal problema vem com a utilização de estações especiais denominadas pontes (bridges).

Obs:

Resumo: É um amplificador eletromecânico ou eletrônico de sinais teleimpressores, utilizado para compensar a distorção de linha, inerente aos dispositivos que operam á grandes distâncias, chamado também repetidores regenerativos.



O que é switches?

Um switch é o nó central de uma rede em estrela . Ele tem como função o chaveamento ( ou comutação ) entre as estações que desejam se comunicar. 

A partir do momento em que as estações estão ligadas a um elemento central , no qual a implementação interna é desconhecida mas a interface é coerente com as estações, é possível pensar que esses elementos podem implementar arquiteturas que não utilizam apenas um meio compartilhado, mas sim possibilitam a troca de mensagens entre várias estações simultaneamente . Desta forma , estações podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente . 

Existem basicamente dois tipos de switch. No primeiro , a comutação é feita por 
software . Esse switches operam tipicamente da seguinte forma : o quadro , depois de recebido através de uma de suas portas , é armazenado em uma memória compartilhada. O endereço de destino é analisado, e a porta destino obtida de uma tabela de endereços por um algoritmo usualmente executado em um processador RISC. Em seguida, o quadro é transferido para a porta de destino. No segundo tipo de switch a comutação é feita por hardware. Esses switches são , na maioria dos casos, implementados com tecnologia ASIC ( Application Specific Integrated Circuit ) . O modo de operação usual desses switches é o seguinte : assim que recebem e armazenam o cabeçalho dos quadros, eles processam o endereço de destino e estabelecem um circuito entre as portas de origem e de destino, enquanto durar a transmissão do quadro.



O que é gateways?

Os gateways são usualmente classificados em dois tipos: gateways conversores de meio (media-conversion gateway) e gateways tradutores de protocolos (protocol-translation gateway).

Os gateways conversores de meio são os mais simples. Bastante utilizados em inter-redes que oferecem o serviço de datagrama, suas funções resumem-se em receber um pacote do nível inferior, tratar o cabeçalho inter-redes do pacote, descobrindo o roteamento necessário, construir novo pacote com novo cabeçalho inter-redes, se necessário, e enviar esse novo pacote ao próximo destino, segundo o protocolo da rede local em que este se encontra. Esse tipo de gateway da camada de rede é também chamado de roteador.

Os gateways tradutores de protocolos são mais utilizados em inter-redes que utilizam circuitos virtuais passo a passo. Eles atuam traduzindo mensagens de uma  rede, em mensagens da outra rede, com a mesma semântica de protocolo. Por exemplo, o open em uma rede poderia ser traduzido por um call request em outra ao passar pelo gateway.

Resta observarmos que nem todos os protocolos podem ser mapeados. entre si, e  que o subconjunto formado pela intersecção dos serviços comuns é o serviço que deverá ser oferecido como base para a interligação. As dificuldades na tradução dos protocolos tornam bastante complexos e de difícil realização os gateways tradutores de protocolos, o que pode aumentar em muito o custo da interligação. Este tipo de gateway pode atuar em qualquer nível acima do nível de enlace RM-OSI. 

Quando os gateways interligam duas redes cuja administração pertence a duas organizações diferentes, possivelmente em países diferentes, a operação do gateway pode causar sérios problemas. Como a estrutura de ligação em cada uma das redes é completamente independente, para facilitar a implementação e a operação, é comum separar essas entidades também fisicamente. A cada uma dessas interfaces denominamos half gateway. Pode-se observar também que a utilização de gateways para a conexão de redes locais idênticas não sofre nenhuma das restrições que apresentamos para as pontes e repetidores. A desvantagem está na sua maior complexidade, na exigência de um protocolo inter-redes, enfim, no custo da interligação.

Quando estações de origem e destino encontram-se em redes diferentes, o projeto da inter-rede deve levar em conta o conflito de interesses e a independência das redes a serem conectadas.

A filosofia por trás das inter-redes consiste em considerar cada rede como um meio de comunicação por onde deverão transitar as mensagens até as estações intermediárias especiais ou a estação final na rede de destino. As estações intermediárias são vias especiais que têm como função a interligação física e lógica entre duas ou mais redes; são os chamados gateways (passarelas).

Obs:

Resumo: É um dispositivo complexo para conexão entre redes que combina as funções de repetidores, pontes e roteadores, possibilitando a conexão entre redes com arquitetura completamente distintas. Normalmente, os ‘Gateway‘ não atendem a quaisquer arquiteturas da rede, porém são projetados para atender a duas  arquiteturas que deseja interligar.


Estabelecendo uma conexão de NetMeeting com um firewall 

Quando você utiliza NetMeeting para ligar para outros usuários pela Internet, várias portas de IP são requeridas para estabelecer a conexão externa. Se você utiliza um firewall para se conectar com a Internet, ele deve ser configurado de modo que as seguintes portas de IP não sejam bloqueadas. 

Esta porta É utilizada para
389 Internet Locator Server (TCP)
522 User Location Service (TCP)
1503 T.120 (TCP)
1720 Configuração da chamada H.323 (TCP)
1731 Controle de áudio da chamada (TCP)
Dinâmica Controle da chamada H.323 (TCP)
Dinâmica Streaming H.323 (RTP sobre UDP)

Para estabelecer conexões de NetMeeting externas por um firewall, ele deve estar configurado para fazer o seguinte: 
Passar por conexões primárias de TCP nas portas 389, 522, 1503, 1720 e 1731. 
Passar por conexões de TCP e UDP secundárias em portas dinamicamente atribuídas (1024-65535). 
O protocolo de configuração de chamada H.323 (sobre a porta 1720) negocia dinamicamente uma porta de TCP para utilização pelo protocolo de controle de chamada H.323. Além disso, tanto o protocolo de controle de áudio da chamada (sobre a porta 1731) como o protocolo de configuração da chamada H.323 (sobre a porta 1720) negociam dinamicamente portas de UDP para utilização pelo protocolo streaming H.323, que é o RTP. No NetMeeting, duas portas de UDP são determinadas em cada lado do firewall para streaming de áudio e vídeo, para um total de quatro portas para áudio e vídeo internos e externos. Essas portas dinamicamente negociadas são selecionadas arbitrariamente entre todas as portas que podem ser atribuídas dinamicamente. 
Os serviços de diretório do NetMeeting requerem uma porta 389 ou uma porta 522, dependendo do tipo de servidor que você está utilizando. Os ILSs, que suportam LDAP para NetMeeting, requerem a porta 389. O ULS, desenvolvido para NetMeeting 1.0, requer a porta 522.